domingo, 16 de setembro de 2012

MEMORIAL DE APRENDIZAGEM


Essa semana primeiramente assisti o documentário ““La educación prohibida”, que aborda a necessidade de mudarmos a visão de educação, ela não pode ser vista como algo pronto, determinado.
A educação precisa basear-se no amor, no respeito, na liberdade de aprendizagem, considerando o crescimento dos alunos e respeitando o tempo de aprendizagem de cada um. Pois o aluno aprende a partir da curiosidade, do interesse, de sua vontade.
O vídeo aponta a necessidade de uma nova visão da educação, assim como de uma nova dimensão pedagógica, como a ecopedagogia, que foca principalmente o aluno, sua relação com o meio onde está inserido. Em seguida fiz a leitura do texto “Projeto Político Pedagógico: um enfoque operacional”, onde a autora nos traz que o PPP de uma escola, tem como princípio a transformação, ou seja, a mudança da mesma. Sua construção envolve aprendizagens, reflexões, ações e relações, que são somadas ao trabalho pedagógico, administrativo e financeiro da escola.
O PPP consiste em um referencial teórico – filosófico e político, que envolve as aspirações, os ideais e os anseios da comunidade escolar, permitindo que seja escolhida a melhor forma de educar.
A construção do PPP consiste em planejamento de um processo participativo, onde a elaboração do merco referencial é a primeira etapa. Consiste na visão de mundo, de valores e compromissos que a escola assume assim como que direção irá tomar.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

MEMORIAL DE APRENDIZAGEM


No decorrer dessa semana, fiz várias leituras e trabalhos referentes a disciplina de Fundamentos Teóricos – Metodológicos da Atuação Docente.

Iniciei lendo o texto “ O paradigma educacional eco-sistêmico”, de Maria Cândida Morães. A autora nos traz que a mesma complexidade existente na educação, na cultura e na sociedade, está presente nos processos de construção do conhecimento e da aprendizagem. Nós enquanto educadores, não podemos ignorar as implicações epistemológicas que envolvem os conceitos de auto- organização, complexidade, interpendência, dinâmica não linear que caracterizam os seres vivos.

Esse paradigma se caracteriza na dimensão interacionista, pois acredita que a interação entre o sujeito e o objeto é a condição necessária para a construção do conhecimento. A Biologia explica que aprender e ensinar, são processos distintos, pois pode haver ensino sem aprendizagem, assim como haver aprendizagem sem ensino. No ensino, o protagonista principal é o professor, enquanto na aprendizagem é o aluno.

 O paradigma eco sistêmico ou paradigma da complexidade, ajuda a tomar consciência das nossas relações com a vida, com o outro, com a natureza. A nossa maneira de ser e estar no mundo influencia o modo de pensar, de aprender. Segundo Edgar Morin é importante uma reforma do pensamento humano, para que possamos responder aos desafios da globalidade, da complexidade, da vida cotidiana, da vida social, política. É necessária a oferta de uma educação que desenvolva processos reflexivos, criativos e críticos, voltados para o desenvolvimento da autonomia, da criatividade e da solidariedade, implicando assim na mudança de valores, de atitudes e de estilos de vida.

Fiz também a leitura do texto “As Teorias Modernas Revisitadas pelo Debate Moderno na Educação, José Carlos Libâneo. Segundo o autor, a pedagogia ocupa-se das tarefas de formação humana em contextos determinados. A investigação por meio da educação consiste na sua consideração como uma realidade em mudança. Os educadores enfrentam uma realidade educativa perplexa, de crises, incertezas, pressões sociais e econômicas, relativismo moral, dissoluções de crenças e utopias.

A pedagogia tem como questão central a formação humana, que envolve o destino das pessoas a partir dos processos de desenvolvimento e aprendizagem. Podemos classificar como correntes pedagógicas contemporâneas: Racional – tecnológica, neocognitivistas, sociocráticas, holísticas, pós-modernas.

Li e analisei também o texto “Ensinar não é transferir conhecimento”, do livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire. Conforme o autor é importante que o educador crie as possibilidades para construção ou produção do conhecimento. Em sala de aula precisamos estar abertos a questionamentos, curiosidades, perguntas, inibições dos nossos educandos, criando assim um ambiente favorável à aprendizagem.

Paulo Freire afirma que o professor precisa ser aventureiro, responsável, aceitando a mudança e o diferente. Precisa ter a consciência do inacabamento do ser humano, a sua inconclusão, respeitando sua dignidade, sua autonomia, sua identidade em processo, o que exige reflexão crítica permanente sobre a prática pedagógica. Temos que considerar como saber fundamental que mudar é difícil mas possível, para fazermos a diferença e alcançar o sucesso. Entre professor e alunos deve haver uma postura dialógica, ou seja, aberta, curiosa, indagadora, onde ambos devem se assumir epistemologicamente curiosos.